Pedzeré - Linhas e cores

Bom dia!!

Eu disse, em um post anterior, que contaria o que achei de Pedzeré após ler, e sabe o que achei?

É MUITO LINDO!

A narrativa simples e poética permite ao leitor se envolver nesse conto de amor e diferenças, que tem como base o universo mitológico indígena.

A História...

Pedzeré colhia folhas todos os dias pela manhã.

Eram folhas para banho, folhas para remédio, folhas para comida.

Ela saía com suas irmãs e primas em direção à mata.

Pedzeré, uma linda índia, colhia folhas todos os dias, até que certo dia, cantando distraída, se distanciou das outras índias e, foi nesse momento, que uma jiboia-arco-íris ouviu soa voz doce e melódica e se apaixonou.

Mas como uma jiboia-arco-íris poderia se confessar para um ser humano? 

Foi aí que a jiboia-arco-íris pediu aos céus e se transformou em um belo rapaz, mas não um rapaz comum, mas um com os desenhos da jiboia (linha e cores) no seu novo corpo humano.

Então, quando ele apareceu para Pedzeré ela viu um belo homem, com uma pintura corporal nunca vista até então, pois era muito diferente das que ela conhecia e fazia.

Os dois então se apaixonaram, mas os segredos que o belo rapaz trazia consigo poderiam mudar o rumo dessa história de amor.

Quer saber como termina essa história?Então esperem até o dia 18 de novembro e comprem o livro, vale a pena.

Eu li a história para a minha filha e ela adorou as gravuras.

Ele é recomendado para o 3º ano (crianças com oito anos mais ou menos), mas para a leitura e trabalho em sala de aula (o livro vem com suplemento de leitura).

Mas a mamãe e o papai podem ler para seus filhos-(as), independente da idade, assim como eu li para a Sophia de 05 (cinco) meses.

Dica: Se seu filho já tiver oito anos ou mais, faça uma leitura acompanhada com ele e depois tentem responder as questões do suplemento de leitura.

Sobre a Autora 

Naná Martins nasceu em 1971, na cidade do Rio de Janeiro. É escritora, servidora pública federal e conselheira da Federação Indígena Brasileira (FIB). Como conselheira da FIB, assumiu o compromisso de divulgar a diversidade cultural indígena por meio da literatura. Em 2011, participou da primeira antologia da AEILIJ, Trem de histórias. Publicou para crianças Pé́ de lata, Vai e vem, Carrinho de caixa e A lua e o porto. 

Sobre o Ilustrador 

Mauricio Negro nasceu em São Paulo. É ilustrador, designer gráfico e escritor. Entre os livros que ilustrou, há os que também escreveu, como Jóty, o tamanduá (com Vãngri Kaingáng) e A palavra do grande chefe (em parceria com Daniel Munduruku). Já recebeu prêmios e menções, como o de melhor ilustração editorial no XX Salão Internacional de Desenho para Imprensa (Sidi) (Porto Alegre, 2012), Seleção CJ Picture Book Festival (Co- reia, 2009), Noma (Japão, 2008) e White Ravens (Alemanha, 2000). Participou de diversas exposições e catálogos no Brasil e no exterior.

Preço sugerido:

R$ 31,50

Editora:

FTD