[Resenha] Como criar filhos autoconfiantes - Anthony Gunn

Como criar filhos autoconfiantes

Autor: Anthony Gunn

Editora: Gente

Páginas: 224

Olá Pessoal,

Hoje estou trazendo a resenha de um livro publicado pela Editora Gente, nossa parceira, e que tem vários títulos voltados para a educação infantil, tema que me interessa muito, seja como mãe, seja como tia.
Por isso, sempre que possível, estarei resenhando um título referente ao assunto e, para iniciar, trago o livro Como criar filhos autoconfiantes, de Anthony Gunn. O livro já está em sua 5ª edição aqui no Brasil, o que significa que existe uma grande procura por ele.
Achei muito interessante o autor iniciar com a seguinte frase:

Por que a confiança é tão importante para uma criança? Pesquisas mostram que uma criança confiante tem mais chances de ter uma vida feliz e bem-sucedida. Uma criança que acredita nas próprias habilidades tem mais probabilidade de se dar bem na escola do que aquela com talentos naturais, mas que não confia em si mesma. As crianças que estão certas de suas capacidades costumam ser mais curiosas, participando, divertindo-se e persistindo nas tarefas escolares até concluí-las. As crianças mais inseguras quanto às suas habilidades têm maior tendência a se desinteressar pela escola, evitam envolver-se nas atividades, sentem-se ansiosas, bravas, entediadas e acabam apresentando queda no desempenho escolar. A mensagem aqui é clara: se você não incentivar e construir a autoconfiança da criança, pode estar perdendo um fator vital para o bem-estar mental de seu filho. (p. 13)   

Isso me fez pensar muito e perceber que realmente se aplica na prática. Não usarei conceitos como verdadeiro ou falso, até porque não me compete, mas o autor, em sua introdução oferece ao leitor/mãe/pai uma visão do que se esperar do livro.
Voltado para a faixa etária dos 06 aos 14 anos, Gunn deixa claro que não há fórmulas prontas, que as 40 lições existentes e explicitadas no livro podem ser aplicadas ou não e, para isso, os pais devem seguir a ordem proposta pelo autor, mas tendo em mente o que, das lições é necessário ou não e tentar/testar no mínimo 03 vezes cada lição antes de passar para a seguinte. Gunn ressalta ainda que nós, pais, professores, família ensinamos muito mais através de nossas ações do que por meio de nossas palavras. E no que consiste isso? Uma criança tende a observar o adulto e imitar suas ações, por isso o autor traz, também, propostas de exercícios voltados exclusivamente para os pais, o que é bem interessante. O autor destaca que:

É importante não confundir os termos autoconfiança e autoestima. A autoconfiança está relacionada à percepção da pessoa sobre sua capacidade para atingir metas, enquanto a autoestima refere-se ao reconhecimento do próprio valor. Portanto, mesmo que joão tenha baixa autoconfiança quando se trata de sua habilidade para se segurar no barquinho, isso pode não afetar sua autoestima, se ele não considerar a atividade importante. A autoestima e a autoconfiança são igualmente importantes para os níveis de confiança e felicidade de uma criança, mas é a autoconfiança que vai determinar se ela escolherá sair de uma zona de conforto para tentar realizar uma nova tarefa. (p. 20)

O livro é muito bom e faz com que passemos a observar certas questões no comportamento das crianças, que não perceberíamos anteriormente.
Mas deixo aqui minha opinião, é importante testar essas leituras, mas não devemos levá-las ao extremo e tentá-las aplicá-las à todo custo. Como Gunn deixa claro, cada criança é diferente da outra e devemos estar atentos a isso, devemos conhecer nossos filhos, só então essas lições serão colocadas em prática de maneira eficiente.

Abraços!